quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Relato de sábado preguiçoso


É de manhã. Acordei com preguiça e minha voz ainda está enrolada. Normalmente ela acorda em sociedade com meu despertar psicológico, não com o físico. A janela do quarto está fechada e não há muito vento circulando, todavia, meu corpo não reclama da temperatura. Quando acordo e não me movimento muito é como se me adequasse ao local, provavelmente a noite fria que gelara o piso e alguns compartimentos do quarto ajude na manutenção da temperatura agradável, mesmo estando tudo fechado.

Estou com vontade de escrever algo diferente. O problema agora é só a falta de idéias. E como é mais fácil encontrar uma ladeira do que ela surgir do nada no plano, estou tentando me manter em movimento, quem sabe a encontro e desço idéia a baixo.
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Há alguns meses atrás conheci uma garota, que pelo nome que vou dá-la vai parecer mais lenda urbana do que qualquer outra coisa, passadillo. Na verdade não a conheci, só a vi algumas muitas vezes. Na verdade nos vimos. O que mais? Só isso! Por que é divertido? Porque eu me sinto no Neves quando eu fazia a quinta série. Não no mesmo nível de intensidade, mas nessa época eu trocava olhares e alguns abraços casuais com uma morena lindíssima e já era o bastante. Passei o ano inteiro apaixonado. É eu sei, eu era bem romântico. Isso porque não contei sobre a carta que fiz pra ela e mandei alguém entregar, cheia de bla bla blas. Viu? Não? Isso é o divertido! Lógico, não estou nem perto de morrer ou de ficar vegetando pelos cantos por trocas de olhares, mas é uma brincadeira saudável, há tempos estava extinta para mim, até porque, nas correrias de festa e afins, sou péssimo para perceber olhares na multidão, quando existem, pois pra mim se não vejo não existem.

É, pois é, é isso! Nada extraordinário. Só um relato preguiçoso de sábado de manhã.


VARCELLY

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