sábado, 18 de abril de 2009

O amor das gotículas e das rosas

Rosa morena
pela vertigem escondida
vestida de pétalas
em meus amores
completamente despida

Ofuscando todo o universo do jardim
as suas delgadas camadas
confundiam-se com as linhas
complexas e poéticas do raciocínio meu


Condensei-me em extremidades tuas pela manhã
deixando suavizar o árduo ferir do dia
tendo aproveitado toda a noite fria a desabar
a qual se faz inóspita e austera terra quando fora de ti

Tão fusionados e compulsivos
ignoramos a sublimação furtiva do luar
Perdemos a luta
e não ofuscamos o astro rei com nossa duplicidade de plexo solar

A pétala ressecada
lança-me em teu entardecer
degenerando quando te vejo, triste a sofrer
Deus se vinga
elevando-me quando deveria cair
afasta abruptamente os amantes
numa repentina mudança de estado

Anseio novamente o amor
vulcânico do teu corpo
entornando-me em teu suave pranto
trazido por nosso adeus


VARCELLY

3 comentários:

  1. "Anseio novamente o amor
    Vulcânico do teu corpo
    Entornando-me em teu suave pranto
    Trazido por nosso adeus"

    Lindo!

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  2. "A pétala ressecada
    Lança-me em teu entardecer
    Degenerando quando te vejo, triste a sofrer
    Deus se vinga
    Elevando-me quando deveria cair
    Afasta abruptamente os amantes
    Numa repentina mudança de estado"


    \0/ sem palavras!!
    =*

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  3. Show boy..Muito bom mesmo

    Grande Abraço......

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